terça-feira, 18 de agosto de 2009

“Cunhado não é parente”



Estudiosa que sou do comportamento humano, ainda não consegui determinar quais os fatores que influenciam e criam esta estranha atração pelo cunhado ou cunhada. Sei que é comum e freqüente, por mais escondida que esteja esta tara. No meu caso, foi mais curiosidade que atração. A propaganda que minha irmã mais velha faz ajudou também. Hélio se casou já com seus 38 anos bem vividos, diz ele. Puteiro e é um verdadeiro vida torta. Gosta de uma farra e de tudo que é e que pode vir a ser ou até mesmo parecer sacanagem. Confidências, sempre minha irmã as tem para contar. Ele espionando a vizinha exibicionista do apartamento ao lado, se masturbando. Agarrado com a filha de um cliente. Chegando em casa às 3:00hs da madrugada, com um toquinho de vela; dizendo que estava na procissão. Mas, é muito boa gente. Cativa a todos com seu jeito e realmente alegra o ambiente. Certa noite, meu marido e ele assistiam um jogo aqui em casa. Eu estava com meu filho de seis anos na mesa de jantar, vendo os trabalhos da escolinha. Seu olhar constante em minhas pernas não foi percebido pelo meu marido, que se sentara de lado, em frente à televisão. Hélio estava bem de frente, mais interessado em mim e nos salgadinhos que no jogo. Fingi estar distraída e não ter percebido; provoquei bastante, mostrando as pernas e a calcinha branca. Ele estava inquieto e nervoso, verdadeiramente transtornado. Quando meu filho dormiu, fui tomar banho no banheiro social, alegando que o da suite estava frio. Deixei a calcinha em cima do cesto de roupas sujas na certeza de que meu cunhado iria usar o banheiro depois. Saí só de roupão, um pouco acima dos joelhos, tecido tipo toalha. A intenção era provocar mesmo, para ver a reação dele. Preparei mais um pouco de tira-gosto, reabasteci as bebidas, me inclinando para colocar na mesinha de centro. Meus seios ficaram balançando em sua frente, parou a frase meio engasgado, fechando os olhos, aspirou pela boca e leve balançar de cabeça. Fechei o roupão com um sorriso maroto; me sentei sobre as pernas na mesa de jantar. Deve ter visto os cabelos pretos, contrastando com minha pele e roupão brancos. Pediu para ir ao banheiro, passando por mim com um volume avantajado debaixo da bermuda. Quem se espantou agora fui eu. Demorou tempo demais para um xixi. Imaginei o que estaria fazendo. Saiu meio sem graça, transpirando como se tivesse saído de uma sauna. Logo se foi, o jogo acabara. Meu marido foi tomar um banho, corri curiosa para o banheiro social. Achei a calcinha dentro do cesto, toda lambuzada de esperma, quase secando. Isso me excitou demais. Quando meu marido saiu do banho, estava a sua espera, de calcinha branca, eufórica, ansiosa, pensando no meu cunhado se masturbando, querendo contar, querendo que meu marido percebesse o esperma na calcinha. A única coisa que notou foi meu fogo, disse que estava sensual e gostosa. Lógico, pensava nele! Dias e meses se passaram, várias vezes nos encontramos. Nada havia a ser dito, nós dois de tudo sabíamos. A oportunidade surgiu no final do ano passado. Minha irmã saiu de férias com seus filhos, ele não pôde ir, tem uma loja de presentes. Oferecemos para que jantasse aqui em casa. Afinal, era quase parente. Entre o Natal e Ano Novo, meu marido teve que viajar a negócios. Sorte nossa, azar dele. Deixei meu filho na casa de minha mãe. Nove horas que não chegavam. Nem banho tomou; perguntou pelo sobrinho, disse que não estava. “Sabia, sua sacana!”, me abraçando. “Você não me engana com este ar de santinha”. Minhas roupas mais provocantes foram sendo tiradas entre abraços e beijos. Para que reagir? Era o que estava esperando há meses. Faces vermelhas, quase não me continha. Puteiro que era, como puta me tratou. No sofá da sala, explorou o meu corpo histérico, com as mãos, boca, dedos e língua. Me deixou gozar sozinha. No chão do corredor, nos chupamos num gostoso 69 e gozou na minha boca. Me senti realizada. Na banheira, como um peão, cavalgou em minha bunda, gozei como uma cadela. Me bateu e me xingava. Me senti como uma mundana. Mas, na cama me vinguei; pois, lá suas forças eu exauri e a última gota lhe tirei. Nele cavalguei também, como uma amazona, um trote lento com o corpo flutuando e a cintura a balançar. Sua masculinidade eu maculei, quando o dedo em seu ânus enfiei; pois, o gozo não conseguiu conter. Também gozou sozinho. Seu corpo também lambuzei com meu líquido, quando nele a boceta esfreguei. Também bati... Também xinguei... Nus acordamos. Ele sorridente e eu apaixonada. Talvez tenha sido a primeira vez que ele chegou tarde na loja, porque não o deixei sair. Queria mais. Sua maior preocupação eram as marcas que deixei em seu corpo. Roxas pelas chupadas em busca de seu sangue e prazer. Profundas em suas costas pelas unhadas para prendê-lo dentro de mim. Mordidas em seu ombro pela a ânsia de meu gozo. A minha preocupação era se haveria uma próxima oportunidade, se gozaria com tanta intensidade de novo. Em todos os encontros da família, sempre ele menciona que o jantar mais gostoso que comeu foi em minha casa. “Gosto de comida apimentada”, justifica. Penso comigo, foi neste jantar que tive o melhor homem de minha vida. Esperançosa sempre respondo: “O restaurante continua atendendo a clientes especiais”. Minha irmã? Aprendi a respeitá-la e entendo, agora, porque se sujeita às peripécias e loucuras do marido. Também ela deve estar apaixonada!

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